terça-feira, 26 de abril de 2011

SAIBA COMO AGIR EM REUNIÕES

A etiqueta e os bons modos são essenciais na hora de agir dentro da empresa. Muitas vezes o jeito como se fala e a atenção que se dá a determinados detalhes podem mudar a conclusão de um negócio.
Segundo a consultora Célia Leão, em entrevista ao Centro Empresarial de São Paulo, a modernidade trouxe ao mundo empresarial outros meios de projetar a imagem da companhia e, uma delas, é a imagem profissional. O bom relacionamento é tão importante quanto a prestação de serviços.
É por isso que, na hora da realização de reuniões, tanto as feitas dentro da empresa como com clientes, os profissionais devem saber como reagir para manter uma boa imagem. Abaixo estão algumas situações comuns, que merecem atenção.

Chegou atrasado?

Imagine que a reunião era às 15h, mas que o trânsito o impediu de chegar no horário. Você corre bastante, no entanto, está meia hora atrasado. Por mais agitado que esteja, nunca faça barulho ao chegar em um ambiente de reunião.
Normalmente, neste momento, as pessoas estão concentradas, buscando soluções e decidindo assuntos importantes e o barulho, além de ser sinal de falta de educação, pode atrapalhar.

Onde sentar?

Nunca faça o primeiro movimento e sente, sem que o chamem para isso. Espere que a pessoa que o convidou para a reunião, ou que a secretária presente no local, indique o lugar que você ocupará.
Caso isso não aconteça, nunca se acomode nos extremos da mesa, lugar sempre reservado para quem irá conduzir a reunião. Além disso, não escolha uma cadeira tão perto de quem presidirá o encontro, isso porque estes lugares são reservados para as pessoas mais importantes no local. Espere que lhe atribuam esta condição.

Precisa ir embora?

A reunião era às 16h, mas já se passaram vinte minutos e nem sinal das pessoas que participarão. Neste caso, se você tem algum compromisso na seqüência e não pode se atrasar de forma alguma, avise quem presidirá a reunião, antes dela começar, que você precisará sair mais cedo.
Neste caso, sente num lugar de menor destaque, no qual você não atrapalhará as pessoas na hora da saída. Quando chegar o horário de ir embora, acene discretamente e saia, sem mais explicações.

Como falar de problemas

Existem assuntos que só devem ser tratados pelas partes interessadas e, nunca, em meio a uma reunião com diversas pessoas, como salários. Além disso, sempre apresente problemas e idéias inovadoras no começo das reuniões, porque é o momento em que não há sobrecarga de trabalho.
Estruture antes de apresentar projetos e sugestões às pessoas. Procure motivos, possíveis erros e soluções, para que não fique uma idéia solta, sem poder ser colocada no papel. Depois da apresentação, mesmo que a idéia não tenha sido aceita, conclua com um gesto de gentileza.

REGRAS BÁSICAS DE ETIQUETA


Como receber os convidados?

O anfitrião deve ser pontual. Caso ocorra algum imprevisto que o impeça de receber os primeiros convidados, deve ser representado por um membro da família. Um dos requisitos para se receber com sucesso é agir com naturalidade, segurança e desenvoltura, proporcionando aos convidados um clima de descontração e demonstrando, especialmente, a presença de todos indistintamente. Não se deve aguardar a chegada do último convidado para começar a servir os aperitivos.

Como elaborar o convite?

Em ocasiões informais, o convite pode ser feito pessoalmente, por telefone, ou mesmo, por e-mail, com no mínimo, seis dias de antecedência. No caso de uma recepção mais formal, deve ser impresso. Nestas circunstâncias, o que vale é a originalidade, indo do mais simples ao mais sofisticado, devendo ser enviado com antecedência, prazo este que pode variar de vinte a trinta dias. Cabe ao anfitrião informar, no convite, o traje a ser usado.
O que servir antes da refeição principal?

Devem ser servidos salgadinhos, canapés, além de coquetéis e aperitivos.

Como arrumar a mesa?

Para uma reunião formal, a mesa poderá ser ornamentada com uma bela toalha e um arranjo de flores, sendo composta por sousplat, pratos, talheres, guardanapos combinando com a toalha e copos para água, vinho tinto e branco. Para a organização dos pratos, temos primeiro o sousplat e, logo acima, o prato, com o guardanapo a sua esquerda. Do lado direito ficarão a colher, em caso de haver consumê, ou a faca para a entrada, a faca para peixe ou a faca para carne ou ave. Do lado esquerdo, deverão estar o garfo para a entrada, um outro para peixe ou para carne. Acima dos garfos ficarão pratinhos para pão e sobre ele uma faca para manteiga. Acima dos pratos ficarão a faca, o garfo e a colher para sobremesa. Do lado direito, acima das facas, ficarão um copo para água, um para vinho tinto e outro para vinho branco.
Caso seja servido champanha, sua taça poderá ocupar duas posições, dependendo da freqüência em que a bebida será consumida. Se este for servido somente uma vez ao longo do jantar, a taça deverá ficar à esquerda do copo para água, isto é, no lado oposto ao dos vinhos. Porém, se resolver servi-lo por todo o jantar, a taça deverá ficar à direita do copo para água.


O que servir em um almoço informal?

O cardápio deve ser organizado de modo a simplificar o serviço. Mas, ainda assim, deve-se servir, pelo menos, dois pratos principais, por exemplo uma espécie de carne e outra de peixe, buscando atender às preferências dos convidados.

Como os anfitriões devem agir durante um almoço ou jantar à francesa?

Não devem levantar-se durante a refeição, nem mesmo sentar-se depois dos convidados; a refeição só deve ser iniciada quando todos os convidados estiverem à mesa; não devem levantar-se até que todos os convidados tenham terminado sua refeição; devem tratar sobre assuntos agradáveis, dirigindo-se a convidados próximos, sem deixar de conversar com os demais; devem supervisionar o serviço.

Quando usar o jogo americano?

O jogo americano pode ser usado em almoços, jantares e lanches; contudo, somente em ocasiões informais. Quando servir à americana e como proceder? A refeição servida à americana é ideal para uma grande recepção com muitos convidados, pois deixa todos à vontade. Na arrumação da mesa, os pratos, talheres e guardanapos devem estar expostos no lado direito da mesa; um arranjo de flores ou frutas no centro; e as travessas no lado esquerdo. Bebidas e copos devem ficar em outra mesa. A preferência é dada para opções fáceis de serem consumidas, como saladas, risotos e strogonoff.

Como servir o cafezinho?

O cafezinho deve ser servido após a refeição principal, em uma bandeja composta por xícaras, açucareiro e adoçante, com ou sem bule, visto que pode ser servido apenas o café diretamente nas xícaras. Atenção: não se deve colocar açúcar ou adoçante no cafezinho ao ser servido.

Quando optar por um cocktail, como realizá-lo?

O cocktail é perfeito para uma comemoração entre amigos. A depender do tipo de cocktail, o horário de início pode variar entre 19 e 21 horas. Possui duração relativamente curta. O anfitrião deve oferecer desde de canapés, pequenos sanduíches, salgadinhos e torradas a buffets. Para beber, whisky, champagne, vinho branco, água e refrigerante. Os garçons devem estar bem uniformizados. No caso de uma reunião mais simples, pode-se optar por servir apenas vinho branco, água, refrigerante e salgadinhos.

E para reunir as amigas para um Chá?

Chá é uma forma de reunir um pequeno número de convidados. É geralmente servido por volta das 17 horas. A mesa deve ser arrumara com uma toalha fina de linho bordado, com guardanapos combinando. Se desejar uma reunião mais elaborada, pode utilizar três mesas bem ornamentadas, uma para colocar os frios, patês, torradas, pães, sanduíches; outra para os doces, bolinhos, biscoitos; e a terceira para servir chá, sucos, chocolate quente e frio, água de coco, onde também estarão disponibilizados xícaras, pratinhos, copos e guardanapos.

COMPETÊNCIA TÉCNICA X COMPETÊNCIA COMPORTAMENTAL

 

Este post foi inspirado em uma situação interessante que me ocorreu quando  ainda atuava como consultor independente.  Na época eu  fazia trabalhos de recrutamento e seleção, e me apareceu como cliente um senhor, gerente de uma pequena distribuidora , procurando uma secretária para atender seus principais clientes e fornecedores.
Como jovem consultor que eu era, e querendo mostrar serviço, fiquei bastante focado em fazer uma ótima análise técnica do currículo de cada candidata que encontrei, buscando aquelas com maior experiência e conhecimento de ferramentas relacionadas a secretariado. O problema é que, dias depois, meu prazo estava quase esgotado e eu tinha apenas 2 candidatas consideradas boas, sendo que pelo contrato ,eu deveria apresentar pelo menos 3, para que o cliente escolhesse uma.
Sem conseguir achar uma terceira candidata que estivesse 100% ao meu gosto, resolvi inserir no processo uma jovem muito simpática, mas com menos experiência, imaginando que seria imediatamente descartada perante as outras.
Qual não foi então minha surpresa quando, ao me chamar no escritório, o cliente disse que a escolhida era a jovem simpática com pouca experiência. Justamente a que eu julgava menos indicada!
Como sou muito curioso e fiquei realmente surpreso, a conversa que se seguiu foi mais ou menos assim:
__ Então o Sr. escolheu a candidata X, fico feliz que tenha gostado, mas por curiosidade, esta candidata me pareceu a menos experiente das três…
__ E é! _ retrucou o cliente.__.
__ Mas então o Sr. está ciente de que escolheu a menos experiente! Considera que as outras estavam muito qualificadas para a posição?__.
__ De forma alguma, as outras eram tecnicamente adequadas, mas não demais. Apenas escolhi a terceira por ser a melhor!__.
__ O Sr. me perdoe a curiosidade, mas se é a menos experiente, o que faz dela a melhor? __ .perguntei.__.
__ Isto é simples; ela é a mais simpática e de melhor temperamento, além de muito esperta! Aliás, das outras duas, uma é medianamente simpática, e a outra me parecia altamente entediada com a vida __.
__ Entendo – disse eu – mas o Sr. prefere uma pessoa simpática do que alguém tecnicamente mais capacitado?__.
__ Para este cargo, com certeza!  Você está surpreso?__.
Naturalmente respondi que sim. Ele então se recostou na cadeira, me olhou sorridente e me  disse o seguinte:
__ Bruno, minha secretária deve ser, acima de tudo, alguém de temperamento agradável e com inteligência e disposição para aprender. Precisa ser uma pessoa aberta e alegre. Logicamente preciso também que seja alguém tecnicamente capacitado. Agora, se eu não consigo alguém com tudo isto, eu escolho quem tem melhor temperamento e é mais simpático, deixando o aspecto técnico em segundo lugar. Sabe por quê?__.
__ Posso talvez imaginar, mas gostaria de ouvir…
__ Porque se você me der uma pessoa simpática, bem- humorada e aberta a novidades,  porém pouco  experiente tecnicamente, eu levarei mais menos uns 2 meses para conseguir transmitir a ela o conhecimento técnico-operacional necessário ao trabalho. Agora, se você me trouxer alguém exímio tecnicamente, mas de humor enfadonho ou temperamento hostil, eu não consigo mudar isto nem em 20 anos!
Nunca mais esqueci as palavras deste senhor; e hoje em minha posição de gestor de pessoas vejo o quanto ele estava certo. É óbvio que para muitos cargos, principalmente os altamente especializados, o conhecimento técnico pode vir a falar mais alto que o lado comportamental; mas isto apenas quando não há opções. Mais do que pessoas apenas exímias tecnicamente, o que se busca hoje são pessoas agradáveis comportamentalmente.

Posted on 01 June 2010 by Bruno Soalheiro

COMO DESENVOLVER A COMPETÊNCIA EM UMA ORGANIZAÇÃO

COMPETÊNCIAS E APRENDIZAGEM

Para responder a esta questão é necessário percorrer o caminho que vai da
aprendizagem individual, para a aprendizagem em grupo, para aprendizagem na organização.
Iniciando com o indivíduo, a questão que se coloca é: como eu aprendo?
Esta questão aparentemente simples implica uma viagem interior, que recupera
momentos em que o conhecimento se mistura com a emoção, sinalizando
situações positivas e situações tensas e angustiantes.
A aprendizagem é um processo neural complexo, que leva à construção de
memórias. Aquilo que se aprende e depois se esquece é como se nunca tivesse
acontecido; o conjunto de coisas de que nos lembramos constitui a nossa
identidade. Como o coloca Izaquierdo (1997), o indivíduo é exatamente só
aquilo de que se lembra; eu sou quem sou porque me lembro de quem sou,
porque sei quem sou. Se não nos lembrássemos de nada, não seríamos alguém;
por isso é tão trágica a fase final da doença de Alzheimer, ou a ignorância do
próprio eu.
Aprendo lendo, aprendo ouvindo, aprendo errando, aprendo na prática, aprendo
vivenciando a situação na minha cabeça, aprendo observando os outros. Inúmeras
são as formas de aprender e cada pessoa se vê única nesse processo.
Cada espécie animal utiliza mais determinado tipo de percepção para aprender;
o ser humano é predominantemente visual e verbal, utilizando aquilo que Pavlov
denominou o verbal ou simbólico, de preferência aos demais. A memória visual humana é maior que a auditiva, e a memória verbalvisual é maior que a oral. A quantidade de informações que pode ser adquirida na aprendizagem verbal-visual é maior do que a que pode ser retida pela comunicação oral. Um exemplo são as línguas transmitidas oralmente e que desaparecem, enquanto as línguas transmitidas pela escrita e leitura sobrevivem.
As emoções e os afetos regulam o aprendizado e a formação de memórias. As
pessoas se lembram melhor daquilo que lhes despertou sentimentos positivos do
que daquilo que lhes despertou sentimentos negativos e se lembram mal daquilo
que as deixou indiferentes. As emoções contribuem fortemente na motivação
para a pessoa aprender; parecem dar cor e sabor ao que aprende.
Aprendizagem pode ser assim pensada como um processo de mudança, provocado
por estímulos diversos, mediado por emoções, que pode vir ou não a manifestar-
se em mudança no comportamento da pessoa.
Os psicólogos enfatizam a necessidade de distinguir entre o processo de aprendizagem,
que ocorre dentro do organismo da pessoa que aprende, e as respostas emitidas por esta pessoa, as quais podem ser observáveis e mensuráveis. Duas vertentes teóricas sustentam os principais modelos de aprendizagem: o modelo behaviorista e o modelo cognitivista.



Modelo behaviorista: seu foco principal é o comportamento, pois este é observável
e mensurável; partindo do princípio de que a análise do comportamento
significa o estudo das relações entre eventos estimuladores e as respostas,
planejar o processo de aprendizagem implica estruturar este processo em termos
passíveis de observação, mensuração e réplica científica.

Modelo cognitivo: pretende ser um modelo mais abrangente do que o behaviorista,
explicando melhor os fenômenos mais complexos, como a aprendizagem
de conceitos e a solução de problemas; procura utilizar tanto dados objetivos e
comportamentais, como dados subjetivos, levando em consideração as crenças
e percepções do indivíduo que influenciam seu processo de apreensão da
realidade.


A teoria da Gestalt, precursora do cognitivismo, pesquisa o processo de aprendizagem
por insights.
As discussões sobre aprendizagem dos indivíduos em organizações se enraízam
mais fortemente na perspectiva cognitivista, enfatizando porém as mudanças
comportamentais observáveis.

REQUISITOS DA SECRETÁRIA

Resumo da Profissão

Apoiar gerentes, supervisores e outros profissionais nos vários serviços administrativos.

Quais são os outros nomes desta profissão?

Assistente administrativa
Secretária executiva
Secretária particular


Quais são as tarefas e responsabilidades desta profissão?

Marca e controla compromissos, reuniões e viagens.
Responde e faz chamadas telefônicas.
Digita cartas, relatórios, apresentações e outros documentos.
Organiza a cópia de documentos.
Arquiva documentos.
Realiza serviços administrativos em geral.
Controla a correspondência de entrada e saída.
Saúda visitantes.
Assiste reuniões e faz a minuta ou ata da reunião.
Toma ditados usando taquigrafia ou gravador.
Realiza pesquisas e prepara documentos.
Solicita ou compra material de escritório
Eventualmente executa outras tarefas nas férias de funcionários.


Quais são os requisitos para esta profissão?

Habilidades Necessárias
Boa comunicação organizacional e deve saber ouvir.
Deve ser detalhista quando necessário.
Saber tomar decisões.
Bom desempenho ao digitar no teclado do computador.
Prática em utilizar computadores.


Conhecimentos Necessários:

Conhecer totalmente o papel da secretária e o que faz cada cargo na empresa.
Conhecer os métodos de trabalho em um escritório.
Conhecer os sistemas de informações.
Bom conhecimento de português (falado, escrito, gramatical).


Qualidades Pessoais:

Devem ser pacientes, diplomáticas, discretas e auto-motivadas.
Devem saber trabalhar independentemente e como parte de uma equipe.
Devem saber estabelecer prioridades, trabalhar sob pressão, honrar compromissos e datas, relacionar-se com funcionários de todos os níveis.


Requisitos Físicos:

O cargo não requer esforço físico. Deve ter boa aparência.

Como iniciar nesta profissão?

Segundo grau.
Ter o certificado com DRT.
Boa digitação.
Bom domínio de microcomputador.
Experiência em recepção.
Experiência em atendimento a clientes
Experiência em serviços administrativos


ORIENTAÇÕES SOBRE O ASSÉDIO MORAL

 ASSÉDIO MORAL



Assédio moral é um conjunto de condutas abusivas, frequentes e intencionais que resultam em humilhação.É a exposição dos trabalhadores e trabalhadoras a situações humilhantes e constrangedoras, repetitivas e prolongadas durante a jornada de trabalhoe no exercício de suas funções.
São mais comuns em relações hierárquicas autoritárias e assimétricas, em que predominam condutas negativas, relações desumanas e antiéticas de longa duração, de um ou mais chefes dirigida a um ou mais subordinado(s), desestabilizando a relação da vítima com o ambiente de trabalho e a organização.
Por ser algo privado, a vítima precisa efetuar esforços dobrados para conseguir provar na justiça o que sofreu, mas é possível conseguir provas técnicas obtidas de documentos (atas de reunião, fichas de acompanhamento de desempenho, etc), além de testemunhas idôneas para falar sobre o assédio moral cometido.


  • Primeira fase
É algo normal que nas empresas surjam conflitos devido à diferença de interesses. Devido a isto surgem problemas que podem solucionar-se de forma positiva através do diálogo ou que, pelo contrário, constituam o início de um problema mais profundo, dando-se isto na seguinte fase. Interessante salientar a grande ocorrência desse tipo de fenômeno na seara trabalhista.
  • Segunda fase
Na segunda fase de assédio ou fase de estigmatização, o agressor põe em prática toda estratégia de humilhação de sua vítima, utilizando uma série de comportamentos perversos cuja finalidade é ridicularizar e isolar socialmente a vítima.
Nesta fase, a vítima não é capaz de crer no que está passando, e é freqüente que negue a evidência ante o resto do grupo a que pertence.
  • Terceira fase
Esta é a fase de intervenção da empresa, onde o que em princípio gera um conflito transcende à direção da empresa.
Solução positiva: Quando a direção da empresa realiza uma investigação exaustiva do conflito e se decide trocar o trabalhador ou o agressor de posto e se articulam mecanismos necessários para que não voltem a produzir o conflito.
Solução negativa: Que a direção veja o trabalhador como o problema a combater, reparando em suas características pessoais distorcidas e manipuladas, tornando-se cúmplice do conflito.
  • Quarta fase:
A quarta fase é chamada a fase de marginalização ou exclusão da vida laboral, e pode desembocar no abandono do trabalho por parte da vítima. Em casos mais extremos os trabalhadores acuados podem chegar ao suicídio.

ASSÉDIO SEXUAL

É  um tipo de coerção de caráter sexual praticada geralmente por uma pessoa em posição hierárquica superior em relação a um subordinado,pois nem sempre o assédio é empregador - empregado, o contrário também pode acontecer, normalmente em local de trabalho ou ambiente acadêmico. O assédio sexual caracteriza-se por alguma ameaça, insinuação de ameaça ou hostilidade contra o subordinado, com fundamento em sexismo.
Exemplos clássicos são as condições impostas para uma promoção que envolvam favores sexuais, ou a ameaça de demissão caso o empregado recuse o flerte do superior.

No Brasil o assédio está assim definido na lei número 10224, de 15 de maio de 2001: "Constranger alguém com intuito de obter vantagem ou favorecimento sexual, prevalecendo-se o agente de sua condição de superior hierárquico ou ascendência inerentes ao exercício de emprego, cargo ou função."

No âmbito laboral, não é necessário que haja uma diferença hierárquica entre assediado e assediante, embora normalmente haja.
A Organização Internacional do Trabalho define assédio sexual como “atos, insinuações, contatos físicos forçados, convites impertinentes, desde que apresentem uma das características a seguir:

a) Ser uma condição clara para manter o emprego;

b) Influir nas promoções da carreira do assediado;

c) Prejudicar o rendimento profissional, humilhar, insultar ou intimidar a vítima.

Quem são as vítimas preferidas:

Além de pessoas que possam estar fragilizadas emocionalmente, por motivos financeiros, ou amorosos, ou mesmo uma desavença em família, por exemplo, há também aquelas que relutam e têm alguma espécie de dificuldade em aceitar as autoridades constituídas.Estas são as principais vítimas.

Conseqüências Provocadas pelo Assédio Moral:

A vítima de assédio pode sofrer sérios danos à autoconfiança, enfraquecer a saúde física e mental, além de diminuir a capacidade de trabalho, podendo até destruir carreiras profissionais.
Por estes motivos, quando há processos judiciais, chegam a custar milhões e causam sérios transtornos para as empresas.

Como prevenir o Assédio Moral :

No ambiente de trabalho, toda vez que um homem ou mulher avalia uma pessoa pelo seu sexo, estará esperando de retorno qualidades próprias de homem ou mulher e não profissionais.
Desconfie de recrutamentos com alta exigência de boa aparência, limite idade. Procure saber por quê.
Procure apresentar-se adequadamente vestida e maquiada. Coco Chanel dizia que se você se veste como mulher os outros verão a mulher e se você se veste como profissional os outros verão a profissional.
Saiba dizer não quando necessário.

Quais os tipos de empresa que facilitam o Assédio Moral:

Empresas desorganizadas, que tratam inadequadamente a definição de papéis e responsabilidades dos seus trabalhadores, que possuem clima organizacional instável, que não possuem responsabilidade social definida acabam contribuindo para comportamentos indesejáveis.

Cuidado com essas empresas!

O CARTÃO DE VISITAS

O cartão de visita é, sem dúvida alguma, um elemento importantíssimo, que rege o código dos relacionamentos pessoais, sociais e profissionais. No Brasil, ele ainda é bastante negligenciado por muitas pessoas, mas o seu uso correto destaca o profissional, principalmente no intercâmbio com outros países.Os cartões devem ser usados tanto no convívio social quanto profissional. Em ambas as circunstâncias, ele tem as seguintes finalidades:




O cartão deve ser sempre entregue na mão da pessoa, segurado pela parte superior, entre o polegar e o indicador dobrado, com o nome posicionado de maneira que possibilite sua leitura imediata.Japoneses e chineses valorizam tanto essa forma de contato que recebem os cartões com as duas mãos.Ao receber um cartão, leia o quê nele está escrito e se atenha ao nome da pessoa. Não tem gafe maior do que receber um cartão,guardá-lo no bolso sem ler e depois perguntar o nome da pessoa.

- No trato profissional, a qualificação da pessoa mencionada no cartão possibilita o início de uma conversa amistosa. Os cartões devem ser entregues sempre antes das reuniões e ficarem a sua frente para lembrar os nomes e níveis hierárquicos. Outra gafe é esquecer de guardar o cartão recebido antes de ir embora. Num almoço de negócios, quando não houver oportunidade de trocá-lo antes de estar à mesa, entregue-o no final da conversa, depois que todos terminarem de comer.Ao falar com um jornalista, dê a ele o seu cartão logo no começo da conversa para que o nome seja mencionado corretamente na matéria a ser publicada. Após as apresentações, cabe ao executivo mais graduado oferecer o seu cartão e pedir o do outro para um futuro contato - é uma demonstração de gentileza e traquejo. Para não correr o risco de tirar do bolso um cartão amassado, use um porta-cartões (pode ser de couro, metal ou prata de lei).

- O cartão profissional deve conter a logotipo da empresa, o nome do executivo, seu cargo e telefone, fax, e-mail, CEP e site da empresa.

- O executivo deve ter também um cartão duplo, só com seu nome, sem cargo, para acompanhar presentes.
Riscar o sobrenome com caneta quebra a formalidade...

- No trato social, o cartão da mulher só traz seu nome. É regra que nessas ocasiões a mulher não troca cartões com homens. Se conhecer um casal, ela dará o seu cartão para a outra mulher. No trato profissional, esta regra não se aplica.O cartão social masculino, além do nome, traz também endereço e telefone.

- O cartão do casal existe também este cartão que é duplo ou simples, de tamanho maior.

- O cartão de visita, profissional ou social, deve ser branco ou marfim, em papel opaline, vergê ou linho e com letras grise ou manuscritas e pretas.

A impressão contempla várias faixas de poder aquisitivo. O relevo francês ou de chapa é o de maior custo. É feito em gráficas, especialmente para o cliente.O relevo americano é menos dispendioso, porém, fino. Só não se recomenda o chamado relevo brilhante, pois é de gosto discutível.Se a opção recair nos cartões feitos por computador, a instrução é que sejam cortados para eliminar o micro-serrilhado, típico dos papéis vendidos no mercado para esta finalidade.

- Não é adequado colocar símbolos das profissões no cartão, tais como balanças para advogados.

- Dobrar a ponta caiu em desuso.

- Os cartões profissionais não devem conter o slogan da empresa.

- O telefone celular não deve ser impresso em cartões de visita por ser uma informação de uso mais restrito, mas pode ser anotado, se for o caso.

CÓDIGO DE ÉTICA DO PROFISSIONAL DE SECRETARIADO

CÓDIGO DE ÉTICA:

Capítulo I - Dos Princípios Fundamentais

Art.1º. - Considera-se Secretário ou Secretária, com direito ao exercício da profissão, a pessoa legalmente credenciada nos termos da lei em vigor.
Art.2º. - O presente Código de Ética Profissional tem por objetivo fixar normas de procedimentos dos Profissionais quando no exercício de sua profissão, regulando-lhes as relações com a própria categoria, com os poderes públicos e com a sociedade.
Art.3º. - Cabe ao profissional zelar pelo prestígio e responsabilidade de sua profissão, tratando-a sempre como um dos bens mais nobres, contribuindo, através do exemplo de seus atos, para elevar a categoria, obedecendo aos preceitos morais e legais.

Capítulo II - Dos Direitos

Art.4º. - Constituem-se direitos dos Secretários e Secretárias:
a) garantir e defender as atribuições estabelecidas na Lei de Regulamentação; b) participar de entidades representativas da categoria;
c) participar de atividades públicas ou não, que visem defender os direitos da categoria;
d) defender a integridade moral e social da profissão, denunciando às entidades da categoria qualquer tipo de alusão desmoralizadora;
e) receber remuneração equiparada à dos profissionais de seu nível de escolaridade;
f) ter acesso a cursos de treinamento e a outros eventos cuja finalidade seja o aprimoramento profissional;
g) jornada de trabalho compatível com a legislação trabalhista em vigor.


Capítulo III - Dos Deveres Fundamentais

Art.5º. - Constituem-se deveres fundamentais das Secretárias e Secretários:
a) considerar a profissão como um fim para a realização profissional;
b) direcionar seu comportamento profissional, sempre a bem da verdade, da moral e da ética;
c) respeitar sua profissão e exercer suas atividades, sempre procurando aperfeiçoamento;
d) operacionalizar e canalizar adequadamente o processo de comunicação com o público;
e) ser positivo em seus pronunciamentos e tomadas de decisões, sabendo colocar e expressar suas atividades;
f) procurar informar-se de todos os assuntos a respeito de sua profissão e dos avanços tecnológicos, que poderão facilitar o desempenho de suas atividades; g) lutar pelo progresso da profissão;
h) combater o exercício ilegal da profissão;
i) colaborar com as instituições que ministram cursos específicos, oferecendo-lhes subsídios e orientações.


Capítulo IV - Do Sigilo Profissional

Art.6º. - A Secretária e o Secretário, no exercício de sua profissão, deve guardar absoluto sigilo sobre assuntos e documentos que lhe são confiados.
Art.7º. - É vedado ao Profissional assinar documentos que possam resultar no comprometimento da dignidade profissional da categoria.


Capítulo V - Das Relações entre Profissionais Secretários

Art.8º. - Compete às Secretárias e Secretários:
a) manter entre si a solidariedade e o intercâmbio, como forma de fortalecimento da categoria;
b) estabelecer e manter um clima profissional cortês, no ambiente de trabalho, não alimentando discórdia e desentendimento profissionais;
c) respeitar a capacidade e as limitações individuais, sem preconceito de cor, religião, cunho político ou posição social;
d) estabelecer um clima de respeito à hierarquia com liderança e competência.
Art.9º. - É vedado aos profissionais:
a) usar de amizades, posição e influências obtidas no exercício de sua função, para conseguir qualquer tipo de favoritismo pessoal ou facilidades, em detrimento de outros profissionais;
b) prejudicar deliberadamente a reputação profissional de outro secretário;
c) ser, em função de seu espírito de solidariedade, conivente com erro, contravenção penal ou infração a este Código de Ética.


Capítulo VI - Das Relações com a Empresa


Art.10º. - Compete ao Profissional, no pleno exercício de suas atividades:
a) identificar-se com a filosofia empresarial, sendo um agente facilitador e colaborador na implantação de mudanças administrativas e políticas;
b) agir como elemento facilitador das relações interpessoais na sua área de atuação;
c) atuar como figura-chave no fluxo de informações desenvolvendo e mantendo de forma dinâmica e contínua os sistemas de comunicação.
Art.11º. - É vedado aos Profissionais:
a) utilizar-se da proximidade com o superior imediato para obter favores pessoais ou estabelecer uma rotina de trabalho diferenciada em relação aos demais;
b) prejudicar deliberadamente outros profissionais, no ambiente de trabalho.


Capítulo VII - Das Relações com as Entidades da Categoria

Art.12º. - A Secretária e o Secretário devem participar ativamente de suas entidades representativas, colaborando e apoiando os movimentos que tenham por finalidade defender os direitos profissionais.
Art.13º. - Acatar as resoluções aprovadas pelas entidades de classe.
Art.14º. - Quando no desempenho de qualquer cargo diretivo, em entidades da categoria, não se utilizar dessa posição em proveito próprio.
Art.15º. - Participar dos movimentos sociais e/ou estudos que se relacionem com o seu campo de atividade profissional.
Art.16º. - As Secretárias e Secretários deverão cumprir suas obrigações, tais como mensalidades e taxas, legalmente estabelecidas, junto às entidades de classes a que pertencem.


Capítulo VIII - Da Obediência, Aplicação e Vigência do Código de Ética

Art.17º. - Cumprir e fazer cumprir este Código é dever de todo Secretário.
Art.18º. - Cabe aos Secretários docentes informar, esclarecer e orientar os estudantes, quanto aos princípios e normas contidas neste Código.
Art.19º. - As infrações deste Código de Ética Profissional acarretarão penalidades, desde a advertência à cassação do Registro Profissional na forma dos dispositivos legais e/ou regimentais, através da Federação Nacional das Secretárias e Secretários.
Art.20º. - Constituem infrações:
a) transgredir preceitos deste Código;
b) exercer a profissão sem que esteja devidamente habilitado nos termos da legislação específica;
c) utilizar o nome da Categoria Profissional das Secretárias e/ou Secretários para quaisquer fins, sem o endosso dos Sindicatos de Classe, em nível Estadual e da Federação Nacional nas localidades inorganizadas em Sindicatos e/ou em nível Nacional.


Publicado no Diário Oficial da União de 7 de julho de 1989.

EXECUTIVO E SECRETÁRIA: POR QUE JUNTOS?

 
Historicamente executivo e secretária sempre formaram uma dupla no trabalho. O que constatamos é que, do ponto de vista de desenvolvimento do trabalho dessa dupla, predominam os programas que contemplam isoladamente ou o executivo ou a secretária. Já em outros países, tais como Estados Unidos e Inglaterra, o treinamento conjunto do executivo e secretária faz parte dos planos de desenvolvimento gerencial, especialmente nas empresas de grande porte.No Brasil de hoje essa tendência é bastante animadora, especialmente me função dos seguintes fatos:
  • Em algumas empresas a oferta de treinamento só para Gerentes atingiu um nível de exaustão de tal ordem que se torna necessária a introdução de novas metodologias que convençam esses Gerentes (e seus superiores) que treinamento pode trazer mudanças objetivas.
  • A função de secretária vem cada vez mais se enobrecendo e necessitando de treinamento nas áreas de trabalho comuns com o executivo.
  • Em geral a motivação das secretárias para participar de programas de treinamento e buscar efetivamente a mudança – especialmente em "assuntos mais nobres" – é bastante superior à dos executivos, na maioria das empresas.
  • A secretária como pessoa mais próxima, naturalmente desenvolve um conhecimento ímpar do trabalho do executivo, facilitando enormemente a delegação e a implantação de quaisquer novas idéias.
  • No processo de mudança, uma das fases mais importantes é a de follow-up/acompanhamento; e neste aspecto a maior disciplina da secretária é fundamental e benéfica para o executivo.
  • A "era da administração participativa" vem diminuindo a distância entre executivo e secretária, facilitando a execução de atividades que envolvam a dupla, simultaneamente.
  • Boa parte dos executivos já compreendeu que é fundamental uma melhor instrumentação gerencial da sua secretária, que detém uma grande dose de poder informal na organização.
  • As próprias secretárias já não se satisfazem mais em participar de programas de treinamento que enfatizam boas maneiras, redação, postura etc; elas clamam pelo enriquecimento do seu cargo.
  • A unidade de treinamento só tem a ganhar, do ponto de vista de visibilidade, programando atividades que envolvam executivo e secretária. Além dos resultados, vale salientar que as secretárias não economizam elogios quando as coisas correm bem (e treinamento precisa desse marketing).
Estes fatores parecem indicar a necessidade de treinamento conjunto executivo/secretária. Quais seriam as condições ideais para que este treinamento pudesse ocorrer, ou como torná-lo possível e viável:

a) que houvesse uma disposição clara da organização em fortalecer a função da secretária, inclusive com aumento do nível de delegação, enriquecimento de tarefas e mudança de status.
b) que o assunto objeto de treinamento fosse algo que fizesse parte do dia-a-dia do executivo e no qual a secretária pudesse ajudar ou influenciar (Administração do Tempo, por exemplo). O processo de identificação dos assuntos/temas deve envolver, obrigatoriamente, a dupla.
c) que a metodologia do programa seja orientada para o fornecimento de informações e instrumentos para a secretária relativos aos temas selecionados, de modo que quaisquer sugestões possam, de imediato, ser propostas à chefia.
d) que executivo e secretária estejam lado a lado apenas durante o período em que se estabelece as "regras do jogo" para o trabalho da dupla. Em alguns casos, pode-se passar um filme curto ou comentar o processo de feedback.
e) que o responsável pela execução do programa tenha credibilidade para fazê-lo, tanto junto aso executivos como perante a secretária (concordamos que isto não é fácil).
f) que o "convencimento" relativo à presença do executivo na parte final do treinamento seja desenvolvido especialmente pelas secretária, ficando a unidade de treinamento apenas com a função de apoio e acompanhamento.
g) que o treinamento não seja abordar um só assunto e uma única vez. É importante que haja uma seqüência de temas, com objetivos claros e que as datas estejam previamente definidas ao longo do ano (afinal a dupla é muito ocupada).
h) que não se misture na mesma turma secretárias de muitos níveis hierárquicos; sugerimos dois níveis, pois isto permitirá o intercâmbio de experiências e sinergia, sem ferir suscetibilidades hierárquicas.
i) finalmente que, após 4/5 temas, seja programada uma avaliação do programa, envolvendo executivos e secretárias, separadamenteImaginamos 8 horas de duração total para cada tema. Os temas que nos parecem mais adequados: Negociação, Administração de Conflitos, Administração do Tempo, Papéis e Funções do Executivo e Secretária, Processo Decisório, Delegação, Redução de Custos, Informática: A Interação Executivo e Secretária.

Consideramos importante evitar a presença lado a lado em sala de aula do executivo e secretária, pois tal estratégia ainda é inibidora. O ideal é reservar o período final do treinamento para um contato a dois, com privacidade, quando então a secretária apresentará sugestões para mudança quanto ao tema em questão e tentará definir um programa de trabalho de comum acordo (elaborando o chamado contrato técnico/psicológico).
É nossa profunda convicção que uma das iniciativas mais inovadoras e de mais rápido retorno é o treinamento da dupla executivo/secretária. A nosso lado estão os Gerentes de Treinamento de mais de 50 empresas clientes que desenvolveram programas semelhantes.

TREZE PERGUNTAS MAIS CLÁSSICAS DA ENTREVISTA DE EMPREGO


 


A entrevista é a etapa mais importante de um processo de seleção. É o momento em que, olhando nos olhos do candidato, o recrutador consegue comprovar intuições e tirar todas dúvidas possíveis. Só depois disso, ele estará apto para bater o martelo sobre a contratação ou não. "Essa é a hora da verdade. O candidato tem que fazer de tudo para encantar o recrutador", diz Irene Azevedo, da consultoria DBM. Vencer a ansiedade e responder as expectativas do recrutador ao mesmo tempo não é tarefa fácil. Por isso, conversamos com os principais headhunters do país para descobrir as perguntas mais tradicionais durante uma entrevista de emprego e quais as melhores maneiras para respondê-las. Confira.


1. Por que você está mudando de emprego?


Essa é a primeira pergunta entre as mais perigosas em uma entrevista de emprego. Por isso, é preciso extrema cautela para respondê-la. O candidato que decidir soltar o verbo contra o emprego anterior cai em descrédito logo de início. "Isso soa mal. Passa a impressão de um profissional intransigente que, na primeira mudança de rota, prefere uma movimentação", afirma Eduardo Baccetti, sócio-diretor da consultoria de recrutamento 2GET. De acordo com Priscila de Azevedo Costa, coordenadora do programa Veris Carreira da Veris Faculdades, o caminho para conversar sobre essa questão de uma maneira convincente é remeter para o atual momento de carreira e para os próprios planos para o futuro.


2. Por que você foi demitido?


Uma das principais saias justas em uma entrevista de emprego é quando o recrutador, sem nenhum pudor, busca saber o contexto em que o candidato foi desligado da empresa anterior. O assunto é delicado e exige muito jogo de cintura do candidato. A melhor estratégia, segundo os especialistas, é ser sincero. E, em alguns casos, recorrer a um tom mais eufemista.


Nesse contexto, por exemplo, "o candidato pode dizer que divergia estrategicamente do direcionamento da empresa", exemplifica Irene. Ou, "admitir que estava em um momento em que não podia contribuir totalmente para as necessidade da empresa", diz Priscila. O importante, segundo ela, é tomar cuidado para não prejudicar a própria imagem ou falar mal da companhia.


3. Por que quer trabalhar aqui?


Não vale responder que esse era o seu sonho de infância. Por isso, é fundamental estudar sobre os valores da empresa antes da entrevista e mostrar para o recrutador que seu plano de carreira está alinhado com essa visão. "O candidato tem que ter muita consciência das suas próprias realizações e intenções", diz Irene. "E, a partir disso, saber contar muito bem sua história".


4. Quais suas principais realizações ao longo da carreira?


Para responder a perguntas como essa, é preciso fazer uma avaliação profunda sobre sua evolução na carreira antes da entrevista. Afinal, segundo os especialistas, esse tipo de tópico demanda informações precisas sobre os fatos que tornaram seu passado profissional memorável. "Se eu não tiver resultados que suportem e comprovem meus pontos fortes, não irá adiantar nada", afirma Irene.


5. Quais seus principais fracassos?


Aqui a proposta do recrutador é entender como você reage diante de situações difíceis. Por isso, não tenha medo de relatar os problemas que você já enfrentou em outros empregos. Foque, contudo, na maneira como conseguiu driblar as dificuldades e nas lições que tirou de cada situação. A ideia, segundo os especialistas é tentar mostrar que os fracassos, no fim, contribuíram pra seu amadurecimento na carreira.


6. Quais seus pontos fortes?


Elencar as próprias qualidades nem sempre é uma tarefa fácil. No entanto, saber falar sobre isso de uma maneira elegante é essencial durante uma entrevista de emprego. Lembre-se que este é o momento para mostrar ao recrutador que você tem as características necessárias para o cargo em questão. Contudo, cuidado para não cair no narcisismo vazio. "Ele precisa mostrar exemplos práticos dessas qualidades", afirma Priscila.


7. Que pontos em seu comportamento ainda precisam ser desenvolvidos?


Para responder a tradicional pergunta sobre defeitos, boa parte dos candidatos recorrem ao macete clássico de se definir como um profissional perfeccionista. "Todo mundo quer transformar uma qualidade excessiva num defeito", afirma Priscila. Segundo ela, diante desse clichê, os recrutadores logo ficam com um pé atrás. Agora, se você realmente é perfeccionista, a dica é dar um exemplo prático que prove essa característica. E, para mostrar que está sendo sincero, conte sobre outro defeito. Mas, cuidado para não dar um tiro no pé. "Escolha uma questão que não atrapalhe muito sua eficiência no trabalho e contextualize", diz Priscila.


8. Quais são suas motivações?


O objetivo do recrutador com esta questão é avaliar se o perfil do profissional é coerente com a estrutura da empresa. "Todo mundo precisa ser motivado para continuar a produzir bem", diz Priscila. E ninguém quer contratar um profissional que, em poucos meses, perca o contentamento em trabalhar. Por isso, para seu próprio bem, não tente dissimular uma resposta padrão. Seja sincero consigo mesmo e mostre qual a empresa ideal para seu perfil.


9. Consegue trabalhar sob pressão?


Saber lidar com a pressão no mercado de trabalho é uma postura que exige tempo e aprendizado. Por isso, mostre para o recrutador exemplos práticos que comprovem que você consegue se dar bem em situações como essas. "Não responda apenas sim ou não. Sempre traga uma experiência que esclareça o que você quer contar", diz Priscila.


10. Conte sobre sua família? O que faz nas horas vagas?


Os recrutadores hoje já entendem que vida profissional e pessoal estão, sim, ligadas. Por isso, com essa pergunta, a proposta é entender como a rotina pessoal influencia a dinâmica durante o horário do expediente. "Conforme a pessoa fala, queremos identificar quais os valores que ela tem", explica Priscila. Segundo ela, o ponto não é tentar ser perfeito, mas mostrar como você administra os principais conflitos da vida.


11. Qual sua pretensão salarial?


A dica de Irene para esse momento da entrevista é tentar adiar ao máximo sua resposta. "Explique que o valor da sua remuneração só pode ser definido quando você entender todos os desafios do cargo", explica. Se a justificativa não pegar e o recrutador insistir em uma resposta, conte qual era seu último salário.


12. Quais seus planos para o futuro?


Neste ponto, o recrutador quer identificar se sua estratégia de carreira está alinhada ou não com o ritmo da corporação. Nem sempre, contudo, é fácil ter na ponta da língua projetos para um futuro muito longínquo. Se esse for seu caso, não se desespere. Seja sincero e mostre consistência nos planos para médio e curto prazo.


13. Por que devo contratar você?


Essa pergunta requer extrema coerência do candidato com todas as informações que passou para o recrutador durante o processo de seleção. É, neste ponto, que ganha relevância, o profissional que souber fazer o melhor marketing pessoal. "O perfil pessoal acaba determinando muito, o brilho no olho, a vontade de ainda querer fazer", diz Baccetti, da 2 GET.

Como Vencer uma Entrevista de Emprego


O seu desempenho durante a entrevista será mais importante que o currículo, ou o resultado nos eventuais testes psicológicos utilizados pela empresa contratante. Mesmo que, até aquele momento do processo seletivo, você esteja em desvantagem na concorrência direta com outros candidatos, uma entrevista bem preparada poderá virar o jogo a seu favor. A questão é como se preparar adequadamente para uma entrevista de emprego? Para responder a esta pergunta precisamos analisar e trabalhar três aspectos principais: preparar sua presença física para a entrevista, preparar a venda de sua pessoa como se fosse a venda de um produto, e finalmente obter o máximo de informações sobre a empresa e seus concorrentes para utilizar durante a entrevista.


A presença física é como a embalagem de um produto, precisa ser atraente e adequada ao cargo que pretende ocupar. Não estamos defendendo que você precise ser um modelo de beleza, mas simplesmente que procure passar uma impressão favorável desde o primeiro momento. Vestir-se com bom gosto e de forma adequada ao cargo que pretende ocupar, e observar os cuidados básicos sobre higiene pessoal, sem exageros com pintura e perfumes. Além disso, uma postura pessoal de entusiasmo, auto-confiança e a maneira de expressar-se segura e objetiva, poderão causar um impacto positivo no seu entrevistador. Está provado cientificamente: mais importante do que o conteúdo de nossas palavras é a forma como nos expressamos. Portanto, mostre paixão pelas suas idéias, demonstre entusiasmo pela possibilidade de vir a trabalhar nesta empresa, e confiança em sua capacidade de estar a altura do cargo que pretende. Todos estes fatores terão grande impacto em seu entrevistador.Com relação ao processo de venda, a sugestão é a seguinte: dê bastante ênfase aos benefícios que o produto você - poderá trazer para o cliente - empresa. Relacione, antes da entrevista, todas as suas qualidades pessoais, habilidades, talentos naturais e adquiridos ao longo dos anos. Esteja preparado para mencioná-los durante a entrevista, relacionando-os ao desempenho de suas futuras tarefas.Pôr exemplo: se você é uma pessoa organizada e perfeccionista, cite este fato como um benefício para a empresa. Mostre como seria bom ter alguém no quadro de funcionários, que poderia contribuir significativamente com a empresa, tornado-a mais organizada ainda. Portanto, destaque suas qualidades que possam ser vistas como beneficio real para a empresa.Finalmente, sugerimos que procure conhecer mais a fundo a empresa e o mercado em que está inserida. Você pode recorrer à internet, revistas especializadas, fornecedores, associação comercial ou sindicato da categoria, para obter informações que possam ajudá-lo a se preparar para a entrevista. Um conhecimento profundo, do mercado e da empresa, desperta o interesse pela sua pessoa, e pode ajudá-lo a preparar as argumentações ao vender suas qualidades pessoais. Em suma, acredito que, durante um processo de seleção, o candidato, mesmo em desvantagem de currículo, pode virar o jogo a seu favor se causar uma boa impressão pessoal no entrevistador. Para isso é preciso vender os benefícios que sua contratação trará à empresa. Portanto, só resta agora preparar-se adequadamente, e boa sorte!

10 CARGOS DE DIFÍCIL PREENCHIMENTO

Analista ou coordenador contábil com inglês fluente "Faz uns três anos que estamos com dificuldade nessa área por conta da escassez de profissionais. Quando o Brasil era uma economia de inflação, o setor de contabilidade não era estratégico, e sim operacional. Com o crescimento do país, todas as funções dentro de uma empresa ficaram mais complexas. Mas como a área era operacional, o público perdeu interesse", diz Fabiana Nakazone, gerente da divisão especialistas do Grupo DMRH. Ela diz que, como a função tornou-se estratégica, há a necessidade de inglês fluente.

Consultor SAP com inglês fluente e experiência Profissional da área de Tecnologia da Informação (TI) que saiba trabalhar e fazer personalizações no programa SAP, usado por empresas para a gestão de negócios. "Precisamos de profissionais com inglês fluente porque o sistema é integrado fora do Brasil e, às vezes, é preciso dar suporte para o exterior", afirma Fabiana Nakazone, gerente da divisão especialistas do Grupo DMRH.

Profissionais da área de Tecnologia da Informação (TI) O diretor da Trabalhando.com.br, Renato Grinberg, disse que, além de difíceis de encontrar, os profissionais da área também pedem salários muito altos para sair das empresas onde já estão, pois recebem contraproposta para ficar. De acordo com Leandro Cabral, diretor comercial da Catho Online, a área de TI já vem sinalizando falta de profissionais qualificados desde o início desta década.

Profissionais da área de vendas e teleatendimento Levantamento feito com 187 empresas pela Curriculum.com.br para o G1 mostrou que, além das áreas de TI e engenharia, o setor de vendas também apresenta dificuldades para achar profissionais em 2010. De acordo com Marcelo Abrileri, presidente da Curriculum, não está fácil encontrar um bom vendedor. Renato Grinberg, diretor da Trabalhando.com.br, disse que a área comercial está com forte demanda por conta do crescimento da economia, que exige profissionais do setor. Segundo a Catho Online, vendas e teleatendimento têm, ainda, alta rotatividade.

Coordenador de medicina e segurança do trabalho para o varejo A área costuma ser bem forte em indústrias, mas quando o varejo exige a mesma função, é difícil encontrar profissionais que se encaixem no ritmo", Fabiana Nakazone, gerente da divisão especialistas do Grupo DMRH. De acordo com ela, o volume de pessoas e o estilo do varejo não são os mesmos que os da indústria e não é fácil achar profissionais adequados.

Engenheiros O mercado precisa de engenheiros em geral, mas especialistas ouvidos pelo G1 ressaltam escassez maior nas áreas de infraestrutura, projetos e civil. "O Brasil está crescendo e precisamos de profissionais especialistas em obras de grande porte, como rodovias, hidrelétricas e saneamento. Não tem gente preparada para fazer isso", diz Fátima Brandão, gerente do Foco RH.

Médicos De acordo com Leandro Cabral, diretor comercial da Catho Online, tem sido difícil encontrar médicos para vagas em diversas especialidades, segundo percepção do site. Cabral diz que faltam profissionais com qualificações e formações específicas.

Secretárias De acordo com Renato Grinberg, diretor da Trabalhando.com.br, as mulheres têm perdido o interesse pelo cargo de secretária. "Não tem candidatas jovens", afirma. Segundo ele, algumas empresas até preenchem a vaga de secretária com outros profissionais. O especialista explica, porém, que, quando a empresa começa a crescer, sente a necessidade de um profissional formado na área de secretariado.

Profissionais da área de mineração De acordo com Leandro Cabral, diretor comercial da Catho Online, foi notada dificuldade no site para encontrar profissionais da área em geral, desde operacional e técnica a engenheiros e executivos. Segundo Cabral, a mineração pede profissionais com formação e qualificações muito específicas. Ele também ressalta que o setor trabalha muito com a indicação de funcionários.

Profissionais da área petroquímica e de energia De acordo com Leandro Cabral, diretor comercial da Catho Online, a área petroquímica pede formação bastante específica e nem sempre há profissionais disponíveis e qualificados no mercado. No ramo de energia, o problema se repete. "Com os avanços tecnológicos e o aumento da demanda, é cada vez mais escasso o número de profissionais qualificados e prontos para atuar nesse setor."

Casos específicos

Além dos cargos citados acima, os especialistas de recursos humanos lembraram também exemplos de cargos de difícil preenchimento apenas em algumas regiões do país.
É o caso do cargo de analista de custos para o Centro-Oeste, que tenha perfil estratégico e inglês fluente, diz Fabiana Nakazone, gerente da divisão especialistas do Grupo DMRH. Segundo Fabiana, nesse caso foi difícil preencher o posto por conta da localização da vaga. “O requisitante pediu inglês fluente com perfil estratégico. Quando vamos para o Centro-Oeste, onde estão as filiais das empresas, fica mais difícil achar esse profissional”, afirmou.
Outra função de difícil preenchimento foi a de médico do trabalho com experiência em grandes empresas para o Nordeste, lembrou Fabiana. “As empresas abrem polos em cidades pequenas e a pessoa que está na capital não vai querer ir para o interior”, disse. Ela lembrou, ainda, que dificilmente os médicos conseguem trabalhar em muitas empresas no mesmo dia, já que eles têm a agenda cheia.
Renato Grinberg, diretor da Trabalhando.com.br, afirmou que a empresa também teve dificuldades para encontrar profissionais da área farmacêutica que tenham conhecimentos em assuntos regulatórios, ou seja, conheçam as normas brasileiras para o setor. “Demorou bastante para preencher essa vaga”, afirmou. Segundo ele, a área de laboratórios está em crescimento no Brasil e muitas empresas do segmento estão investindo no país, daí a necessidade de especialistas na área de regulamentação.

Contraproposta

Os salários para contratar profissionais já experientes também aumentaram, em virtude da economia mais aquecida e do consequente assédio de outras empresas para que o funcionário troque de companhia. Isso, segundo recrutadores, faz com que muitos empregadores tentem segurar sua equipe, cobrindo as ofertas dos concorrentes. “No ano passado, as empresas tiveram que enxugar o quadro e poucas fizeram contraproposta. Neste ano, os empregadores estavam com dinheiro e todos os bons candidatos, se tiveram proposta para sair, receberam a contraproposta”, disse Fabiana, do Grupo DMRH.
Na área de Tecnologia da Informação (TI), por exemplo, Leandro Cabral, diretor comercial da Catho Online, diz que a procura tem crescido a cada dia. "Profissionais nessa área estão entre os mais bem remunerados do mercado, portanto, já recebem acima da média". Ele lembrou que o investimento na qualificação na área é alto. "Porém, isso é observado em várias outras profissões e, mesmo assim, a remuneração média fica abaixo da de TI", disse.

Empresas abrem mão de qualificações

De acordo com Fátima Brandão, gerente do Foco RH, as empresas estão abrindo mão de alguns conhecimentos ou experiências nos profissionais, desde que eles tenham o perfil comportamental adequado. De acordo com ela, um profissional que seja '100%' às vezes pode receber uma proposta melhor de outro empregador e ficar por pouco tempo na empresa. “Não tem mão de obra tecnicamente para todo mundo”, disse. Segundo ela, quando escolhe por um profissional que não está completamente treinado, a empresa opta por dar cursos ou oferecer treinamentos.
“Muitos cargos de gestão, como coordenadores, gerentes e diretores, deixam de ser preenchidos por falta de profissionais preparados no mercado”, disse Cabral. Para Grinberg, quanto mais sobe o cargo, maiores são as especificações. “Os clientes pedem um superhomem.”


terça-feira, 19 de abril de 2011

POSTURA PROFISSIONAL DA SECRETÁRIA EXECUTIVA

A postura do profissional é um fator decisivo em sua carreira. Se ele tiver atitude e souber entender a importância de fazer o melhor trabalho e dar cada vez mais o melhor de si, sem se acomodar com o que já conquistou, só terá a ganhar.

A postura profissional é uma das ferramentas mais importante para o bem estar da organização. Através de conhecimentos em etiquetas empresariais sabemos diferenciar as situações do cotidiano. Temos que evitar o costumes praticados em nosso momento particulares, Sabe diferenciar sua vida profissional da sua vida pessoal, sem misturar sua vida pessoal com problemas relacionados a organização .

Para ser um secretaria bem-sucedida tem que ter um espírito empreendora ,perseverante em suas atitudes , ser confiável ,  ser um profissional flexível , buscar dados coerentes  para gerar informações exatas  para tomada de decisão racionais .

Atualmente o mercado de trabalho buscar profissional multifuncional, que não se prender a rotina de trabalho, mais sim buscando capacitação em diversas áreas, ou seja, aplicando seus conhecimentos adquiridos para o crescimento da empresa.

A secretaria século XXI busca ser discreta 

GESTÃO E LIDERANÇA SECRETARIAL


 Em virtude das alterações advindas do cenário globalizado competitivo, onde a troca de experiências e conhecimentos ocorre em ritmo acelerado, cada vez mais a secretária executiva passa a exercer eficazmente suas habilidades gerenciais com o intuito de responder satisfatoriamente às exigências das organizações. Torna-se imprescindível que ela tenha uma visão estratégica de negócios para poder atuar em parceria com seu executivo e equipe, priorizando atividades, gerenciando informações, compreendendo os objetivos e metas a serem alcançados e se comprometendo com a organização.

A nova secretária executiva possui habilidades gerenciais fortemente definidas: comunicação assertiva, ênfase no relacionamento interpessoal, capacidade de lidar com conflitos, de trabalhar em equipe, de coordenar uma tarefa, de supervisionar seus subordinados, de resolver problemas, de tomar decisões e de melhorar a qualidade e produtividade do trabalho.

A secretária executiva atua hoje como multiprofissional, assumindo papéis polivalentes que permitem a ela administrar o fluxo de informações com competência, conhecimento, criatividade, espírito empreendedor e eficácia, bem como gerenciar pessoas assertivamente, usando da inteligência emocional para enfrentar obstáculos, resolver problemas e criar um ambiente de interação. Hoje, a secretária busca alcançar os objetivos e as metas se preocupando não só com a produtividade e qualidade de seu trabalho, mas também buscando desenvolver parcerias com a equipe e com os colegas por meio do seu envolvimento com assuntos corporativos e seu posicionamento na organização como facilitadora e multiprofissional.

No cenário atual as secretárias executivas assistem a vários executivos e equipe, assim como têm diversos subordinados sob sua supervisão, exigindo habilidades específicas para administrar várias tarefas e liderar vários colaboradores que necessitam de sua supervisão. Nota-se que as organizações estão assimilando essa mudança de perfil e estão procurando investir em treinamentos gerenciais para que elas possam desenvolver seu potencial e realizar suas atividades com eficácia.

Há uma compreensão por parte dos colegas, superiores e de toda organização quanto ao novo perfil da secretária assessora multifuncional. Em virtude dessa nova percepção, elas estão participando ativamente de reuniões estratégicas, inteirando-se dos assuntos corporativos, propondo idéias e sugestões, sendo ouvidas e reconhecidas como profissionais competentes, hábeis e aptas a gerir processos e pessoas.

Há ainda um ponto a ser aprimorado referente à delegação de tarefas. Talvez, devido ao extenso período em que realizavam as atividades por si mesmas, as secretárias ainda têm dificuldade em exercer uma liderança mais democrática junto a seu subordinado. Ainda há um controle autoritário, por meio do qual elas determinam como as atividades serão executadas pelos seus auxiliares. Isso decorre do receio de que sejam responsabilizadas por possíveis erros que sua equipe possa cometer. Porém, esse comportamento vem se modificando aos poucos, já que as secretárias se predispõem a sanar dúvidas e a orientar seus subordinados durante a execução da atividade, o que demonstra já uma preocupação em treinar, orientar e direcionar o time em busca de um resultado.

Com a assimilação desse perfil mais empreendedor, as próprias secretárias visualizam mudanças em sua formação, por meio da realização de cursos de administração que propiciem uma visão mais estratégica e empreendedora, bem como o desenvolvimento das habilidades gerenciais e de liderança que a auxiliarão na sua performance executiva.

Mesmo não exercendo cargos diretivos na organização em que trabalha, o que automaticamente lhe daria autoridade e poder gerencial, a secretária executiva pode atuar como gestora de informações e processos e líder dos colaboradores que se reportam a ela.

A secretária executiva tornou-se um elemento chave na organização, através de uma postura gerencial condizente com as tendências do mercado atual, englobando gestão de pessoas, comunicação interpessoal e comportamento organizacional. Com esta nova visão administradora, somando-se à habilidade de liderança, delegação de tarefas e capacidade de lidar com diferentes estilos de personalidade, esta profissional é capaz de assessorar de modo eficaz, não só seu gestor, como também a equipe com a qual trabalha.